quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quem sou eu como professor e aprendiz?



Tendo em mente que a educação é uma exigência do trabalho e para o trabalho e que estamos inseridos num modelo de sociedade que perpetua a divisão de classes. Tenho a clareza de que com professora, há a necessidade de compreender a dialética da natureza humana, buscando sempre novas formas de aprender e de prender o aluno nessa concepção de ensino.
Pois o trabalho que realizamos é um ato educativo de produzir intencionalmente em cada individuo a humanidade que é produzida historicamente, e para que esses sujeitos não se tornem acríticos perante a isso, procuro sempre em minhas aulas despertar a curiosidade de cada um perante o conhecimento que é transmitido. E há, portanto a necessidade de apresentá-lo, todos os elementos culturais que expressam o pensamento das diversas camadas da sociedade, para que possam sempre estar assumindo uma postura crítica.
Uma das primeiras exigências para o acesso a esse saber é o ato de aprender a ler e a escrever. A minha área de atuação no momento, como professora da pré escola e da Língua Espanhola, e com a concepção de que a primeira manifestação social da criança é através da linguagem, procuro sempre elaborar as aulas de maneira interativa, onde há receptores e interlocutores, pois é através das palavras dotadas de significado que a criança aprende a estabelecer a comunicação com o adulto e consequentemente o saber elaborado.
E é através dessa clareza, que sempre redimensiono a minha pratica pedagógica, às vezes de um dia para o outro, pois na medida em que ensinamos aprendemos muito mais, e para que esse compromisso político de educação se efetive, ao passo de que, sempre temos de rever nossos conceitos como pessoas, e com profissionais da educação não podemos nos opor ao aprendizado dia a dia.

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